Como Minha Relação Dom/sub Me Ajudou a Superar o Trauma

Vendedor Dom/sub Perspectiva dos Vendedores

---

Espaço pequeno, pequenas coisas

Vamos começar com quando conheci meu marido, meu mundo, meu Senhor.

Comecei um novo emprego em uma fábrica. No meu segundo dia foi quando o vi. Quando o vi pela primeira vez, soube que ele era o escolhido. Fui tomada por um sentimento que nunca havia experimentado antes, mas quis descobrir. Então o persegui. Fiz tantas coisas bobas para chamar a atenção dele. Eu passava por ele intencionalmente. Curvava-me do jeito certo para pegar coisas quando ele estava olhando. Faría qualquer coisa que conseguisse pensar para fazer ele me olhar. Sentia-me engraçada por tentar tanto, mas eu só tinha que ter uma conversa com ele, conhecê-lo, ver o que ele era, o que o fazia como pessoa, simplesmente tudo.

Depois de um tempo, ficamos mais próximos e as coisas estavam indo muito bem! Eu estava apaixonada, as coisas estavam se encaixando, e eu estava incrivelmente feliz. Eu não conseguia me lembrar de um momento em que havia sido tão feliz antes… e então entrei em pânico.

Isso é real? Pode ser verdade? Eu pensei que isso só acontecia em contos de fada? Estou cometendo um erro? Isso tem que ser falso…

Tanta coisa aconteceu na minha cabeça que fiquei assustada. Pelo que sabia sobre relacionamentos a partir de experiências passadas, isso não é como eles são, algo sempre dá errado.

Pulando 6 anos à frente, ainda estamos juntos e ficamos mais fortes a cada dia.

Meu pequeno espaço

Agora vamos falar sobre o meu pequeno espaço. Eu tenho uma ansiedade muito alta, depressão, TDAH e traumas. Desde ter que ser perfeita na infância até ser abusada na idade adulta, adquiri muitos hábitos terríveis.

“Desculpa”

“É minha culpa”

“Eu deveria ter feito melhor”

“Meninas como eu nunca serão bonitas”

“Eu estava falando demais, vou falar menos da próxima vez”

“Não fui boa o suficiente, vou tentar mais”

Essa lista poderia continuar indefinidamente.

Lutei por muito tempo com essas coisas e ainda luto.

Meu marido e eu entramos em um relacionamento Dom/sub e nunca antes parecemos falar tanto em nossas vidas. Todos os problemas que temos conosco surgiram, por que fazemos o que fazemos foi discutido, descobrimos que muito do jeito que agimos se deve a traumas e similares… e eu… eu era a pior…

Depois encontrei a vida pequena, a regressão de idade.

ISSO MUDOU MINHA VIDA PARA SEMPRE.

Sobrecarga sensorial? Tudo bem, vou me esconder no meu pequeno espaço, respirar e me acalmar.

Está se sentindo triste e só quer gritar? Vamos sentar, ele escova meu cabelo e, quando estiver pronta, explicarei o motivo, se houver um motivo.

Estou triste? Vamos descobrir, se é só minha depressão ou bipolaridade, ele me embalara, me dará algo para colorir e me ajudará a resolver.

Ansiedade social? Não se preocupe, meu Senhor está comigo e sabe como me ajudar e cuidará de mim.

Há muitas vezes, e quero dizer muitas, onde eu sento no meu pequeno espaço e coloro, como lanches de frutas, chupo minha chupeta, brinco com meus bichinhos de pelúcia e outras coisas diferentes.

Meu Senhor conhece minhas necessidades e como me ajudar, como cuidar e confortar-me.

Então, agora, em vez de ser completamente explosiva e me isolar... Eu tenho ajuda. Eu tenho um lugar onde posso ir para deixar para trás todas as escolhas adultas e esquecer todos os problemas. Eu consigo deixar meu cérebro respirar e relaxar e ser capaz de me comunicar melhor com meu Senhor.

Usando punições para recondicionar respostas a traumas

Minhas punições. Ah, eu as recebo. Só porque sou uma pequena, você sabe as pequenas coisas doces e suaves, ainda temos punições. Mas não é o que você pensa.

Dependendo da coisa feita, depende da punição. A punição deve ser proporcional ao crime. Se é um pouco ruim, obtém-se uma pequena punição. Se for grande, ela é grande. Por exemplo, a pior coisa que eu poderia possivelmente fazer é me degradar, dizer coisas ruins sobre mim, me menosprezar. Esta pede as piores punições.

Agora lembre-se, todas essas punições são consentidas. Nós dois sentamos, fizemos nossa lista juntos, discutimos as regras e punições e concordamos com tudo. As punições são para me melhorar e isso é algo que eu sei. Posso não gostar no momento da punição, mas é algo que concordei. É para me ajudar a melhorar, me amar, treinar o cérebro para sair de todas as respostas de traumas e assim por diante.

Vamos falar sobre o lado kinky das coisas

Então eu tenho TDAH, meu cérebro vagueia e foge e eu não consigo me concentrar e aqui vamos nós... ops. Então, quando chega a hora da diversão na cama, a brincadeira sensorial é ENORME. Isso ajuda a manter meu cérebro na cena. Minha brincadeira sensorial é dor.

Não quero sangrar, mas quero sentir algo, quero que arda, quero doer um pouco. Chicotadas, crops, mão, paddle, brincadeiras com cera, etc. Agora você provavelmente está pensando... espera um minuto... você foi abusada e espancada? Por que você gostaria disso? A resposta é consentimento. Quero me sentir viva, sentir sensações e meu marido, meu Senhor, eu confio totalmente nele. Ele conhece meus limites, o que eu gosto, o que não gosto, nossa palavra de segurança acordada, todas essas coisas e, acima de tudo, minha confiança.

Além disso, com meu TDAH, fico perdida com frequência. Gosto de começar quinze projetos e não terminar nenhum deles. Ele ajuda a me dar direções e um ponto de partida. Ele me ajudará a escolher uma coisa para fazer primeiro e seguimos a partir daí. Se fico frustrada ou perdida, ele me ajudará a me redirecionar. E isso ajudou muito nas minhas funções diárias. Sou mais capaz de completar tarefas e fazer as coisas o que também me dá mais tempo para poder servi-lo melhor.

O outro lado da brincadeira sensorial,

Ok - aqui está a esquisitice, estão todos prontos para isso? Bichinhos de pelúcia...

Sim... bichinhos de pelúcia, almofadas, cobertores de texturas diferentes ou tecidos. Eu gosto de, você sabe, esfregar e amar os bichinhos de pelúcia. Cada bichinho de pelúcia, almofada, cobertor tem uma textura diferente. Mais uma vez, eu gosto de sensações. Cada um desses cria uma sensação diferente para mim.

Este é difícil para mim falar porque às vezes acho estranho, e há vezes (muitas) em que ainda tento esconder isso do meu Senhor. Não estou acostumada a uma vida onde, se eu gosto de algo, está tudo bem em gostar. Se não for algo comum, ainda está tudo bem gostar. Eu amo "brincar" com meus bichinhos de pelúcia, é uma experiência diferente a cada vez.

É simplesmente uma questão de textura e sensação. E acho meus bichinhos de pelúcia reconfortantes. E se estou confortável com eles e posso relaxar e aproveitar, então por que não? Algumas pessoas gostam de meias, outras de látex, eu gosto de bichinhos de pelúcia. Também tentei almofadas e cobertores e esses são divertidos também. É uma coisa suave e sensacional para mim.

E com isso dito, nós não estamos em jogos infantis/age play. Não é esse tipo de coisa. Isso é mais uma relação cuidador/pequeno. O lado pequeno é uma terapia de regressão de idade para mim que meu Senhor me ajuda.

Esta relação que temos funciona para nós e fez coisas incríveis por nós. A comunicação está no topo da nossa lista de coisas importantes para nós e isso é o que nos levou tão longe e é lindo.

Esse estilo de vida não é para todos. Pode ser difícil às vezes. Eu tenho crises, contratempos, complicações e eles são tratados de maneira diferente de como a maioria das pessoas os trata regularmente. Para nós, funciona, e nós amamos.

Esta é minha pequena história sobre minha pequena vida. Espero que tenham gostado e tenham um incrível resto de dia!

---

Mais do Nosso Blog

---

Junte-se GRÁTIS hoje! Veja o nosso vídeo